· Qual a importância da Economia Social?
A economia social assume, nos dias de hoje, um papel fundamental no desenvolvimento económico e social do País. Ao longo dos últimos anos tem se observado um aumento significativo da importância da economia social. De acordo com o apontado pela Conta Satélite da Economia Social, a Economia Social é composta por mais de 60.000 entidades, que gerem no seu total quase 14.000 milhões de euros. As entidades da economia social representam 2,8% do Valor Acrescentado Bruto Nacional e 6% do emprego remunerado.
Também no contexto europeu a Economia Social assume um papel de relevo. A União Europeia conta com cerca de 2,8 milhões de entidades da economia social, que envolvem mais de 13,6 milhões empregos remunerados e cerca de 83 milhões de voluntários.
· O que motivou a criação da Pós-Graduação em Gestão de Entidades da Economia Social?
A missão prosseguida pelas entidades da economia social resulta em desafios muito específicos à gestão destas entidades. A Pós-Graduação surge como resposta à necessidade de programas de formação que contemplem as idiossincrasias do setor. Com um programa concebido especificamente para a gestão de entidades da Economia social, pretende-se potenciar a melhoria da eficiência das organizações, bem como a otimização do resultado social que estas são capazes de alcançar.
A Pós-Graduação surge ainda com o intuito de dar resposta a um número cada vez maior de indivíduos que consideram o empreendedorismo social como uma alternativa profissional, bem como as empresas que promovem o lançamento de projetos ao abrigo da sua estratégia de responsabilidade social.
· Qual o valor acrescentado que o curso oferece?
A Pós-Graduação em Gestão de Entidades da economia Social é lançado pelo ISCAP, a escola de Ciências Empresariais do P.Porto, no âmbito da Porto Executive Academy.
O curso será desenvolvido em parceria com o OBEGEF - Observatório da Economia e Gestão da Fraude e com a CASES- Cooperativa António Sérgio para a Economia Social.
O plano de estudos da Pós-Graduação é divido em dois semestres, e assenta numa formação multidisciplinar que agrega de uma forma holística em diferentes domínios cruciais para as entidades da economia social, tais como como gestão, direito, economia, marketing, finanças, fiscalidade e sistemas de informação.
O corpo de formadores é altamente especializado e serão adotadas metodologias de ensino ativas compreendendo, entre outras, case studies, workshops, role playing e peer learning.
Para além disso, os módulos realizados no âmbito da PG terão creditação a unidades curriculares do Mestrado em Gestão e Regime Jurídico da Economia Social.
· Quais foram os critérios usados para selecionar o corpo de formadores do curso?
A Pós-Graduação conta com um grupo de formadores multidisciplinar, com uma forte especialização na área da economia social.
Na constituição da equipa de formadores, privilegiou-se o recurso a docentes com percursos profissionais distintos, conjugando docentes com um forte pendor académico e científico, com formadores que contam com uma longa experiência profissional no setor. Todos os formadores da Pós-Graduação partilham de uma elevada motivação para a dinamização do setor social.
· Que competências se espera que os participantes adquiram ao frequentarem esta Pós-Graduação?
Com a PG pretende-se o desenvolvimento de importantes competências técnicas para o setor, nomeadamente conhecimentos em diversas áreas de gestão relacionadas com as entidades da Economia Social. Através da frequência da Pós-Graduação, pretende-se que os estudantes sejam capazes de:
- conhecer as especificidades económicas das entidades da Economia Social,
- compreender a informação contabilística e o enquadramento jurídico e fiscal relevantes para a atividade das entidades da Economia Social;
- organizar processos de planeamento estratégico de entidades da economia social;
- planear e implementar processos comunicacionais e de marketing associados ao planeamento global das entidades da economia social;
- preparar, gerir e avaliar projetos, bem como conhecer os principais mecanismos de financiamento dos mesmos;
- gerir eficazmente recursos humanos;
- entender a importância dos sistemas de informação e da inovação em entidades da economia social
Para além disso, pretende-se fomentar o desenvolvimento de outras competências fundamentais tais como criatividade, capacidade de trabalho em equipa, relacionamento interpessoal e desenvolvimento de networking.